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das profundezas do belchior

Como uma metrópole,
O meu coração não pode parar
Mas também não pode sangrar eternamente.

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notinha


Caríssimas(os) leitores do Tramela, hehehe.

Se vocês derem uma lida no primeiro post, vão ver que eu disse que esse era um espaço de mentirinhas da autora, que não pretendia ser uma confessionário muito menos um espaço pra reminiscências. Só que, de uns tempos pra cá a coisa ficou meio embolada. Então, em vez de apagar tudo de vez – como é do meu costume – descobri esse mecanismo que limita a leitura às pessoas queridas… Impedindo o olhar crítico de estranhos sobre os meus devaneiozinhos e, principalmente, o olhar preocupado do meu irmão e mãe. Hehe… família virtualizada é um saco.

Quase tudo, no entando, segue sendo viagem minha. Azar de quem se identifica, ou sorte, dependendo do desejo de ser personagem da minha história.

Love uds.

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tele – fonemas

(…)

– sabe aquele catálogo da…
– sei! Não me diga que tu fez?!
– pois é… andei criando alguma coisa porque…
– poxa, que bárbaro! Porque não me mandou ainda?!
– é que eu achei que…
– aaaa guria!! Como andas?!
– to aqui, com frio.
– chovendo?!
– eu não. mas lá fora… rrsrs… e tu?

– na correria, sempre.
– ah, então ta… ligo outra hora.
– nããão, agora to parado. Rsrs…
– mas era pra ver do catálogo mesmo, to usando ele pra um livro de artistas da especialização…
– ta massa?!
– agora ta começando a ficar jóia… aí to fazendo o catálogo como projeto…
– to loco pra ver, me manda?!
– a marca já ta ok… preciso das fotos, tu me manda?!
– temos que ver como fazemos pra fotografar…
– tu fotografa. Eu monto. Ok?!
– assim, dividido?
– é melhor, agiliza.

(silêncio)

– bueno, tenho q acordar cedo amanhã.
– ta certo, legal vc ter ligado… outro dia eu tava pensando em ligar pra vc e…
– ñ tenho telefone em casa. não esquece de mandar as fotos, ta?!
– ta bom…
– boa noite.

(cabeça no travesseiro, nariz pra baixo).

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e é vermelha!!

Preciso de uma dessas, vejam que beleziiinha!! Funciona conectando um cabo USB entre o PC e ela!
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lunes

¿Quien sabe cuándo,
cuándo es el momento de decir: ahora?
Si todo alrededor te está gritando:
¡Sin demora, sin demora!

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

La tierra parece estar quieta
y el sol parece girar,
y aunque parezca mentira
tu corazón va a sanar
va a sanar
va a sanar
y va a volver a quebrarse
mientras le toque pulsar

– – – – – – – – – – – – – – – – – – – –

Aquí estoy,
te traigo mis cicatrices,
palabras sobre papel pentagramado,
no te fijes mucho en lo que dicen,
me encontrarás
en cada cosa que he callado.

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trezentosesetentaecincodinheirosinteirinhoscommaistrintaeseiscentavos é o que eu pago pra ter internet a ar sentadinha na minha cadeira super estofada em verde enquanto preparo o power-point de bolotas sobre radiação e aprendo sobre texturas com os meus colegas.

isso daria pra?!

– passagens de ida e volta pra Buenos, com direito a noitada no club69.
– 5 all stares massa.
– trezentos e setenta e cinco chocolates.




affe.



a esperança é que me renda um projeto de tese pra eu virar professorinha. não que eu queira muito ser professorinha, mas quero muito que me paguem pra eu ficar lendo e escrevendo sem ter que acordar seteemeia e dormir nomáximoonzehoras. isso não é vida. depois dos anos de teses e leituras quem sabe minha saúde permita esses exageros de horários. ai ai… mas dói heim…

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mau humorentinha

Uma mão cheira a cigarro, outra, pirulito. Quem sabe o cachecol ainda cheire doce e os meus lábios ainda tenham o amargo dos teus beijos (isso é viagem). Gosto de amargo, tu sabe. Que estranho ser uma estranha na cidade e já cumprimentar dois no mesmo dia, na mesma quadra… “dae carlinha, de folga?!”… “ó moça, que folga é essa?! Sorvetinho…”. e daí? Agora ninguém mais pode lambuzar o queixo de sorvete e sair em busca de coisas como fonesdeouvidophilipspretos e hidratantedemaçãverde?! “oi moça, preciso de um hidratante de maçã verde”. “não tem de maçã verde, serve de chá verde?”. “não, eu sempre uso de maça verde, obrigada”. “oi, moço, tem algum fone de ouvido Philips?!” . “não, moça, mas tem um Sony que…” . “obrigada, moço, eu sempre uso fones de ouvido Philips.”. aí me dei conta de como eu sou chatinha pra algumas coisas. Podia experimentar o hidratante de chá verde e tudo mais. Mas é que chá verde é tão de beber, sei lá. “mas manicurA??”. “sim, manicurA”. Não não carlinha, é manicurE. Ok. Veremos. ManicurE: aportuguesado do francês. ManicurO: quem trata das mãos. ManicurA: feminino de manicurO. Dada a dica… não duvidem muito do meu português de raiz. Sim, acredito nas correções do Word, mas confio muito mais no Aurélio. “Qué um pirulito?!”. “Aham”. “Esse aí podia ser teu amigo”. “Ta, mas sábado a gente vai no show dos folks”. “ta”. “combinado”. Que vontade de comer carne. Carne e queijo. “tem gente nesse computador aí”. “ah, desculpa”. “não, não tem mais”. “ahh sem vergonho, não tava querendo que eu sentasse do teu lado” . “hehe, capaz” . “onde eu digito a mtrícula?” . “faz o logout da outra guria…” . “valeu” . “cuida meu lugar aqui, já volto, heim” . “volta que eu te pego com essa camisa cor de rosa aí” (isso é viagem). “volteeei” . “grande bosta, não dá nem pra usar o msn aqui” . “é, nem orkut” . “bosta” . “vou indo, prazer em te conhecer” . “a gente se vê”. Tédio. Um pouquinho de tédio. Eu não entendo nada de radiação em design, pra mim radiação era uma coisa tããããão de física. Sei lá. Que droga também. Se pelo menos eu pudesse dormir amanhã até pelas 10h. Se pelo menos… ah. Eu queria uma massagem na nuca e um afogamento de almofadas. É, eu queria.

eu queria falar francês e morar naquele loft com pé direito alto e queria ter lido ulisses e queria ir viajar no final de semana e queria umas botas pretas na metade da canela e uma camisa roxa. isso. uma camisa roxa com botões dourados e uma bolsa de veludo vermelha ou verde. aí eu queria uma pulseira de pano bem artesanal e uns fones de ouvido. ahh, como eu queria os fones, caralho. e sabe o que?! queria não ter que trabalhar amanhã. tipo, queria o dia de folga e queria lavar meus lençóis e limpar o chão que já nem dá mais pra dormir nele… e sabe?! queria visitas urgentes. dessas de ficar em silêncio… queria que já fosse final de semana que vem, assim, antecipando o tempo e possíveis falhas. queria ter feito os cartões de natal. que espécie de redatora não consegue escrever cartões de natal?! eu queria minha jaqueta agora, tá frio. queria os cigarros de cereja e que o meu telefone tocasse, uma mensagem que fosse, a minha mãe, que fosse. queria que todos os políticos fossem bonzinhos e entendessem que uma xerocadora não é o mesmo que uma off-set. queria ser designer e ter uma griffe de camisetas e bótons e canecas. é, e queria falar inglês, também.


ponto. muitos resmungos pruma noite só.

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tá muito rosa isso daqui.

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dancinha vespertina

De repente tive vontade de fazer a dancinha aquela: em pé, levanta os dois braços esticados horizontalmente aos ombros, cruza as mãos e vai girando e rebolando.
Tchurururu…

Visita de irmão e noite com televisão! 🙂

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Canção do dia de sempre



Tão bom viver dia a dia…
A vida, assim, jamais cansa…
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu…

E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência… esperança…
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.

Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!

E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas…

Mariozinho Quintaninha