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adultinhas


Enfim. Bem assim, uma e cinquenta e seis da manhã, na axência, conferindo PDFs do tão esperado Folheto de Ofertas do Natal da Rede de Supermercados do Meu Coração. O cliente favorito saiu satisfeito. Nós estamos cansados, mas o folhetinho de 16 páginas ficou fofo. Fofo, fofo… agora é cruzar os dedos para que as tintas conspirem em favor das cores, para que os distribuidores sejam eficazes, para que os livretos cheguem em tempo, para que as donas de caas se impressionem, para que as champanhes e os bombons vendam bastante, para que todos tenhamos um natal bem bonito.

Que dor na nuca, Ave Cruz Virgem Crispin… Não tem dó de mim.
Pelo menos amanhã vai dar pra dormir até, até, até o meio-dia! 🙂

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de mim, basta

e ainda que tudo se complique. que comigo tu ainda um pouco implique. ando cansada, solita e feliz. como se me bastasse. como se me bastasse para sempre até amanhã.

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workolândia

E bem, me afastei um pouco e tirei uma foto da mesa mais bagunçada da axência, a minha. hehe… E é assim que as coisas estão se dando, umas doze horas por dia pro-du-zin-do. 🙂

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portas abertas

E alguma coisa do que eu disse no post anterior foi equivocada. Donde Clodo segue com as portas abertas, me escreveu a Dona Adriana, meio sem graça. Mas, segue com as portas abertas e sem a gente… Nostalia. Nostalgia… Sonhei que estava lá. Outras pessoas. Forração no meu ex-quarto. Um filho nos braços.

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ando muito cansada, mas como diria V. Wolf: Mas o sol ainda aquecia. A gente sobrepairava a essas coisas. A vida tinha um meio de acrescentar um dia após outro dia.

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não quero mais brincar de haver sido promovida. hehehe….

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portas fechadas

E assim está Donde Clodo. Fechado. Para sempre. O Clodo foi uma dos lugares mais fantásticos em que já morei e agora ele foi fechado porque foi assaltado duas vezes e não tinha permissão para ser albergue. É triste pensar que o lugar onde você se divertiu tanto esteja fechado. Era tudo tão branco e verde e colorido… O meu quarto que era todo de janelas e persianas artesanais… O levantar 3 horas da tarde e comer pães com geléia de morango… O dormir 6 horas da manhã depois de horas em festa com qualquer um. Qualquer um fazia festa com a gente. Qualquer um te abraçava apertado e demorado porque também estava só. No Clodo eu fiz amigos desses que são para sempre, desses sinceros, desses que não precisam falar nada e se entendem. O Clodo tinha magia até naqueles banheiros sempre estragados.
No Clodo a gente punha os colchões todos pelo chão da sala e via filmes no domingo à noite e comia jujubas de cereja e cereais matinais… No Clodo a gente tomava banho de chuva e colocava as canecas amarelas pra aparar as goteiras. No Clodo a gente era uma família feliz com personagens do mundo inteiro. No Clodo a gente até tentava estudar, mas nunca conseguia, as pessoas eram interessantes demais pra que a gente perdesse tempo com teorias contemporâneas de comunicação… No Clodo a gente chorava e ganhava colo. No Clodo a gente se unia e ia no supermercado de pijama. No Clodo a gente fazia stencial e saia pichando sonhos. No Clodo a gente plantava flores e pintava o Fede. No Clodo a gente assustava a Trombetta com as cucarachas e morria de rir da risada do Rapha. No Clodo a Suzuki dormia em cima de mim e a Yoana corrigia o meu español. No Clodo a Lilly me mimava e eu pagava o Lavadero do Alvaro. No Clodo o Alvaro sempre me pagava em sexo (es broma). No Clodo o Gonza deitava e mirava la tele, a Paola maquillava, o Diego dançava tango e fazia comidas saudáveis. No Clodo o Ricardo foi o meu amigo master, a Yoli me fazia bem e o flashero prometia que viria para santa maria. No Clodo a Gaella miava e patinava comigo. No Clodo o Bolacha me visitava sempre. No Clodo eu e a Luara dormimos olhando estrelhas. No Clodo eu passei o último Natal. No Clodo eu vivi a minha curva. No Clodo eu queria estar hoje.

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Planos hechos miel.

Tava pensando nas coisas boas que este final de ano propõe ao ano seguinte… Além da tão estrategicamente planejada marca de camisetas e bolsas e colares bacanas, uma banda! Sim, uma banda vai ser bom, pra gente mesma, mas vai ser bom.

Anotem aí. Em 2010, estaremos estourando pelas tabernas de Berlim.

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domingos

o sujeito depende exclusivamente de si,
isso não é fácil.

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Querido Diário IV

Hoje é sábado e acordei mais cedo por causa de uma filantropia. Ok. Levantei e senti a cabeça fazendo um “vapt” daqueles que ou você senta, ou você chama o Hugo, ou você insiste em caminhar e pode cair. Enfim, como lembrei que cheguei um pouco tarde e mamãe estava me esperando na porta, quase indo comprar o pão, lembrei que a minha carona fez um barulhão com o carro, lembrei que a gente gritava avisando o pobre condutor sobre postes e quebra-molas, optei por caminhar até a cozinha e dar um bom-dia querido. Meio torpe, mas foi. Caguei tudo quando disse: “Hola Madrecita”, foi aí que lembrei que de três da manhã em diante solamente hablamos el castellano, com tipos estranhos que não entendi de onde eram, mas lembro que foram embora com a última banda, Renascentes. Fora tudo isso, eu e a Luara decidimos ter uma banda de duas vocalistas e duas violonistas. Antes, porém, cada uma terá que gravar faixas solo. Vai ser bonita. Inclusive subimos no palco para ver medidas e disposição para os shows… Ela vai ficar no meio, acho que cabelos compridos podem ser importantes em uma banda de meninas. Depois de ter sido cantada no banheiro feminino, o Maurício disse que tenho cabelo de emo-lésbica e é por isso que a proporção de meninas bonitas que me dão atenção é grande. Fiquei pensando, eu sempre penso nisso. Ah, mas ele bem ficou com ciúme e tentou um penteado emo. Uhum. E eu não vou mudar o cabelo de novo. Outra coisa interessante é que a gente saiu da festa e deu uma volta na quadra, meus amigos entenderam que eu queria ir para outra festa, iam me levar e deixar lá, sozinha. Tudo bem, tudo bom, eu até iria caso a festinha na casa das paredes verdes estivesse ruim, mas não estava. Então voltamos e fizemos caras de chapados. No final eu ganhei um beijo na testa afogado de cerveja, o estranho segurou a minha cabeça daquele jeito que as mãos cobrem toda ela, pegando pelas orelhas e disse: onde tu estiver, abre a janela e grita alemóóóóón que eu apareço. Achei engraçado, pensei que um dia eu vou gritar, de uma janela bem, bem distante. Também falei pelo celular. Ele disse que queria vir e perguntou se eu esperava 24 horas. Eu disse que esperava o tempo que fosse preciso. Vale a pena, afinal, não são todas as pessoas do mundo que comem papel e querem provar carbono. Isso faz bem, não o papel, mas as trocas ébrias. Bonitinhos. Dei uma de tiete, fiquei impressionadíssima com a habilidade do tecladista e isso me levou a parar bem do lado dele e ficar olhando para as mãos que ele alternava entre o teclado e a bateria. Acho que fiquei tempo demais, pedi pro Maurício gravar aquilo tudo, bem bonito. Só que, por isso, o tecladita listrado pensou que eu era uma groupie. Que coisa, ruborizei. O show da Crema foi muito bacana, eles tocaram Franz Ferdinand e eu estranhei todo o pessoal, menos o Márcio. Outra coisa bacana foi que eu atravessei a muldidão pra levar cerveja pros guris, no palco. O detalhe é que eles não tinham espaços livres entre os dedos para aceitar uma cerveja. Mas aceitaram. Outra coisa bacana, muito bacana, foi ter tocado Los Hermanos no final “e alguma coisa a gente tem que amar, mas o que quê eu não sei mais…”

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arrebentou a tirinha da minha sapatilha branca de enfermeira e tenho uns micro desenhos de caneta bic na barriga, Diabos, não tenho idéia de onde foi que eles surgiram, não levantei a blusa em momento algum, hehehe.

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hoje me confundi
pensei que ouvia MP3 no ônibus
mas não era, era a rádio mesmo… adoravelmente não estava tocando aquela “Pauliiiiiiiiinha, me diz o que é que eu façu-u”, mas sim, Ludov, naquela parte “de que vale plantar se você não colher? é preciso esperar pra ver…”.

Não sei se é bom ou ruim, tratava-se da Medianeira FM.

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Pois eu queria era estar bem boa, sem essa pilha de lenços de papel e remédios em torno da mesa. Sem a dor em todo o corpo e sem os arrepios de sei lá que. Queria que a minha cabeça parasse de latejar e queria poder respirar profundo sem fazer barulhos ranhosos.

Queria produzir. Preciso produzir. Me deixa, gripe-rinite-ite-ite, me deixa! Eu abdicaria de todas as cervejas nas próximas duas semanas somente para trabalhar, sem essa lerdeza, sem o atravanco que a medicina não encontrou maneira eficaz de curar. Ora bolas, onde já se viu? Porque diabos todos os anti-alérgicos precisam causar sonolência? Vide a bula: este medicamento pode causar fadiga, exaustão, tontura e fraqueza. A habilidade para dirigir e operar máquinas pode ser prejudicada.

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Ou, em dias assim, os clientes do mundo inteiro deveria parar.