Tinha uma feirinha na praça. Todo dia ela passava por lá. Tinha uma tendinha de livros na praça. Todo dia ele trabalhava lá. Numa passadela pela feirinha a moça resolveu comprar um livro da tendinha. Ela olhou pra ele. Ele olhou pra ela. Olhares sorridentes, falta de chão e mãos suadas. O moço olhou esperto e disse: Padre Lauro é o cara. A moça tossiu amarela, pegou a niqueleira e foi embora.
Agora ela contorna a feirinha.
Tinha dias que a realidade era mesmo um saco.
4 respostas em “Caso III”
Adoro histórinhas assim! Sempre há de se respeitar quem usa todavia num texto. E olhos vermelhos e pêlo branquinho também são coisas do coelhinho!!!!
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Adoro histórinhas assim! Sempre há de se respeitar quem usa todavia num texto. E olhos vermelhos e pêlo branquinho também são coisas do coelhinho!!!!
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A realidade é um saco tantas e tantas vezes… eu tinha uma estorinha de feirinha tipo essa. Mas não vou contar! Hehehehe!
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Todo mundo tem uma historinha dessas, não tem? A minha é com o moço esquisito (como os meus moços sempre são) do estúdio de tatuagem que ficava perto do meu trabalho. Eu até arrumava o cabelo no reflexo do vidro da loja que ficava perto, antes de passar pelo moço. Até o dia em que ele falou.E foi diferente do que eu imaginava. Diferente pra pior.Depois daquele dia, criei o hábito de andar pelo outro lado da rua.
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