E hoje não. Que não me doa hoje o existir dos outros, que não me doa hoje pensar nessa coisa puída de todos os dias, que não me comovam os olhos alheios e a infinita pobreza dos gestos com que cada um tenta salvar o outro deste barco furado. Que eu mergulhe no roxo deste vazio de amor de hoje e sempre e suporte o sol das cinco horas posteriores, e posteriores, e posteriores ainda.
_
Caio Fernando Abreu*
**ai ai.
Uma resposta em “Para um roxo dia de sol de fevereiro”
Desculpa a insensibilidade, mas… só o roxo no título pra mim já valeu, eu AMO roxo! 😛
CurtirCurtir