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O vinho

Performance poética intermídia na cesma hoje. Pausa é pra usar. A pipoca é a flor do milho. Os sons são a essência e as cores fazem rimas. Me admiro com o susto das pessoas e me empolgo com suas reações secretas diante da novidade. Acordes em desacordo com o comum faz o desespero de não entender (e esse não entender é não entender nem da gente) ficar evidente em toda aflição individual. Sim, mim estar bem aflita também. Segurar firme no braço da cadeira. Bater o pé em consonância. Girar o pescoço imitando um pouco de normalidade. Nada. Apenas tensão pela poesia nova e pelo cheiro antigo. Pensei que eu queria descrever. Não quero mais.

Entende agora o que eu queria dizer? Uma taça de vinho é suficiente pra discar um número que nem tenho na agenda. Uma taça de vinho-tinto-seco e todos os desejos espantam o frio e fazem tudo desimportar no ato. Tanto, mesmo. Tão simples. Nada.

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