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Simpatia Anônima

Hernan escreveu no seu Mural:

Hola Carla… Como va todo?!
Te escribo en el Muro, para preguntarte si te conozco? es que no me acuerdo si es así, y en el caso de que no me acuerde ruego que me disculpes. Bueno te mando un saludo grande, y si estas bien sigue bien, si esas un poco depre arriba esos animos, sal por ahi con unos amigos tomate unas copas, disfruta la vida. Y te sentiras mejor…
Agur.

Gracias Agur. Seguramente no me conoces porque nunca estuve en España. Quizá en sueños. Gracias por salvar el dia. Saludos.

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Atividade matinal

A cabeceira da minha cama fica enfiada no armário. Existe um pequeno vão entre eles, coisa de dois centímetros. Não sei porquê diabos, ontem, a cama estava um pouco mais para a frente. Pensei: amanhã empurro. Deitei. Celular na cabeceira. Não sei como, ploft, derrubei o celular no vão. Pensei: merda, terei de comprar outro telefone. Segui dormindo e pensando que merda teria que comprar outro celular porque o vão entre a cama e o armário é um lugar secreto, inabitável, e bem, ele ia despertar pra sempre as oito horas e eu nunca poderia desligar mas pelo menos sempre iria acordar, como se a bateria não fosse acabar nunca e pensando nisso e meio sonhando e meio que merda terei de gastar com um novo aparleho e nem poderei resgatar o chip até que PLIM! sentei na cama, busquei a luz e percebi que se um dia a cama embutiu no armário, daria para desembutir. Sonholenta, fiquei em pé na cama e enfiei o braço no vão, ãnh, ãnh só mais cinco centímetros, nada, nada do celular. Me estiquei no chão, cabeça embaixo da cama, a cabeceira vai até o chão, sem chances de o celular estar por ali. Teria ido para trás do armário?! SIM! Busquei a super régua de 60 centímetros e consegui arrastar a merdinha do móbile para uma superfície visível através do vão. O Vi. Estiquei o braço novamente, ãnh, ãnh, só mais cinco centímetros, nada. Exausta pensei: as pernas são mais compridas que os braços. Coxa no vão. AI! A coxa trancou no vão. Ai senhorzinho protetor das pernas embutidas, ayude! Nisso de ter uma perna presa e a outra em equilíbrio no travesseiro tombei na própria cama – o travesseiro ainda quentinho. Devo ter dormido uns 2 minutos com a perna presa até resolver puxar. Saiu. E o celular não. Lanternas, por favor. Nisso, a mãe, a tia, a prima e o pai já estavam na porta do quarto tentando entender. Maldição. E se colasse um chiclete na ponta da régua? A mãe trouxe uma régua maior. Eu em pé na cama, cabeça no vão, bunda pro ar. Sete da manhã. ãnh, ãnh, peguei! de costas pra cama, celular recuperado e um brinco de bolas vermelhas perdido de lambuja! be-le-zu-ra.

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Fome de amor

Talvez ele seja o cara mais cafona da minha rodinha.
Talvez eu seja a garota mais estranha do círculo dele.

Talvez na sexta eu fique na ponta dos dedos e o estupre. Talvez ele ache bom. Talvez seja realmente bom. Talvez a gente se case. Tal vez quase aconteceu (não de a gente se casar, o estupro, no caso). Ele nem lembra.

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tenori-on

Então. Todo mundo já sabe que eu fui ao show do Drexler e conheci o Matias – até então um cara do som que fazia barulhinhos bacanas. Depois descobrimos que ele é o produtor do show. Muito simpático, tirou fotos descoladas conosco, dividiu a água e anotou o msn, caso a gente fosse pra Espanha, manter contato. O myspace do cara é ótimo, tem umas músicas muito boas mesmo. Além de ser simpático, sul-americano e ter oferecido água, o Matias toca o TENORI-ON (cujo nome quem me contou foi meu colego criativo musical calixto) e eu bem fiquei muito interessada, porque além de um barulho bom, a estética do apareio é fofézima. Enfim, sabem quanto custa: Oito mil, novecentos e noventa e nove dinheiros. Sabe quando eu vou ter?! nem responderei.
É isso. Adiós tenori-on amigo.


Fora a tristeza pelo tenori-on, o dia foi bom. Assinamos, finalmente, a minha carteirusca de trabalho. Depois de quase um ano, yeah. Agora tenho de ficar mais um inteirinho, pra ñ rabiscar a caderneta logo na primeira vez.


É isso. I need to estudy English. See you!

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Sempre acorda esperando que aquele seja o dia da mágica.

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chuva de pedras

Tem alguma coisa errada comigo. Sim, sim. Passei o final de semana inteiro sem sair de casa, do quarto para a sala em saltos instantâneos. Ontem de manhã brinquei no sol com a Pitty. Trabalhei. Baixei barulhinhos novos. Inventei um novo penteado (péssimo). Estudei inglês. Tomei chimarrão com a mãe. Trabalhei pra rede do meu coração. Freelei.

Não sei, pensei muito sobre ir pros Estados Unidos – sim, eu. Acho que eu ia gostar de trabalhar em um cassino, sem precisar pensar. Morar em algum gueto de Nova Iorque e correr pelas praças de água. Maybe.

Tenho pensado muito e feito bem pouco. Não sei. Sabe? A Lú me disse que lá em Barcelona é quente pra caramba. Desencantei tanto. Tanto… Não quero morar na praia. Pra onde eu podia ir, heim?!

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sufoco

Parece que a vida empacou, de repente. Não sei explicar. Não me pergunte. Apenas empacou, sinto uma bola de ferro impedindo que eu corra. Mas não quero correr. Neste caso, a bola imóvel não impede que eu me mova, não tenho motivos pra tentar me desprender da bola. Entende? Eu não entendo. Mas estou aborrecidíssima com a minha falta de perspectiva. Parece que fecharam as cortinas. É.

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férias ilustradas

Representantes da Província mais evoluída no Ocidente. Di-ver-ti-do!
Bonitinhas.
Tchururuu…
Se ela dança, eu danço.
1, 2, 3, 4, 5.
Marcelino Marcelino, deste blog para um encontro super casual. Diálogo:
– Carla?!
– Marcelo?!
– É!
– Meu DEUS! Que tu faz aqui?

E assim sucedeu a realidade de uma virtualidade. Ele só conseguiu dizer: como vocês são divertidas! Divertido é ele, que pode passar 3 dias com umas felizes sem causa! Tênquil Véri Mãtx!
Líquidos verdes para melhor cantar Beatles.
ô coisa boa.
dormitório.
iberê.
iberê II.
esboço de A Idiota.
A Idiota. Acredito que este seja o nome.
Segurem o segundo andar.
Adivinha? D R E X L E R!
Olha que coisamaislindaestesóculosnestehomem.
Chorei essa música toda. Soledad, aqui están mis credenciales… vengo llamando a tu puerta desde hace un tiempo, sé que pasaremos juntos temporelas, propongo que nos vayamos conociendo.
Aqui eu disse: ei Drexler, que tal uma fotinho emo. Ele topou, mas o zoom tava ativado e eu me auto-cortei da foto. nhu.
Vitor, Jorginho e suas amigas.
Os espelhos de camarins e a profundidade dos momentos.
Chico Buarque e Banda.
Viram quem tá sambando atrás de mim?! hahaha. Claro que sambamos juntos também…
Thaíso feliz.
O Ronald!
Esse aí é o Matias, o Drexler nos apresentou ele. Gente finíssima, veio me contar que tocava contra-baixo pro Dréx.
=) Não demora pra voltar.

Qualquer semelhança…
é mera coincidência. trabaiando no café da livraria cultura. ai ai…
Ocidente e um Sarau elétrico.
Três horas de estacionamento, um carro quebrado e um táxi até santa maria.

Essa foi a Porto Alegre mais maluca dos últimos 22 anos. Beijo!

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cidade alegre , parte II

queria escrever tudo sobre estes dias que fiquei semi-off. estava em Porto Alegre, cheia de companhias maravilhosas e pensamentos indefinidos. um turbilhão de sentimentos (de mim pra mim), gargalhadas demoradas, sorrisos profundos e emoções fortes. amigos antigos, novos. virtuais agora reais e futuramente saudosos. espetáculo do drexler. camarim com o drexler. samba na mesma roda do drexler. o matias e o outro (o que faz de um serrote, violino). o drexler e o dom de iludir. e o de sanar. e o de volver a quebrarse. o samba, os amigos, os beatles, o celular, o sarau elétrico, o museu, o almoço no mercado público, a sinuca, os dardos, o pôquer, o vinho branco, a taça quebrada, a santa, os filmes, os três, a cama, os abraços, a nostalgia, a faculdade, o sono, o trabalho, o peso do trabalho, a porto alegre com sol, a despedida do amigo na esquina vazia. dois mecânicos de seguradoras de automóveis, um táxi até santa maria. o trabalho. as lembranças do drexler, do maluco dos olhares, da mulher da beleza e do amar a natureza, daquela triste que queria me virtar do avesso. o contrário. os papos cabeçudos e os planos de brechós literários. o beco não visitado e o ocidente duplamente aplaudido. a volta pra casa e o sobrado de escadas descascadas na ruazinha coberta de árvores maduras. o batman, o Coutinho e a arte de rua. Jogo de Cena é um baita de um documentário: calp clap clap. ah, os cafés e o santander cultural. as galochas. a escada em caracol com o segundo degrau errante e o quarto nulo. os vinhos, os colchões e as borboletas. os bilhetes, os cheiros – os mesmos cheiros e chaveiros. o tempo passado, o conforto e o suspiro duro. as pessoas dormindo nas ruas e a chuva fina. o cabelo desarrumado, as caronas e a lotação. os barulhos e os silêncios da cidade alegre. tudo isso. o sono, o bum, o chão. a cama ali do lado. santa maria sufoca novamente.

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Eu confesso

A culpa é toda minha. Eu que escolhi todas as coisas que estão como estão. Ok. Ok. Isso não é um texto de auto-ajuda, ou é, escrever sempre é meio que espelhar-se, né? Pelo menos o tipo de alinhamento de palavras que eu faço tem tal propósito: esparramar as coisas. Umas vezes bagunço, outras ordeno – tento, sempre tento ordenar. Bom, a questão de escrever me ajuda a visualizar.
Tá, faz uma semana que ando numa história “posta-apaga”. Ando encrencada com umas decisões profissionais. Parece que ando com camisetas onde está estampado: “odeio o que tô fazendo, porra!”. É, o chefe me chamou pra conversar, que ano meio-desempolgada-e-isso-afeta. Sim, faz uma semana. Tenho tentado me empolgar, de verdade. Até andei buscando livros sobre temas com os quais trabalho e até o momento não consegui encontrar diversão. Será que é isso mesmo o que eu quero fazer da vida? Eu sei umas coisas que gosto, mas não tenho mais paciência para fazê-las. Tem uma semana que me enrrolo nuns vetores fajutos. Acho que faz um mês que não penso em nada para ser criativo. Tenho feito coisinhas amenas. É, eu e os velhos problemas com as amenidades. Bom, aí, fora isso de não saber se realmente gosto do que faço mas que estou disposta a continuar fazendo porque tenho mania de largar as coisas e dessa vez prometi que não largava por nada, bem, fora isso, não sei onde to gastando o meu dinheiro. Sei sim. No wizard, neste computador bonito-novo, nos macondos, dces, almoços e cafés. Nas revistas, sapatos e jujubas. Saco. Assim não vai ter mestrado, ando chateada com essa gastação desenfreada. E fora isso, santantonho não me manda um namorado bom.

hunf.

Confesso que tô azeda, cansada e louca pra tirar 20 dias de férias no México. Que to louca de saudade das minhas amigas e da faculdade. Que tou louca de saudade de não ter que levantar cedo e de poder deitar no itaimbé e dormir vendo as folhas balançarem. To com saudade de muita coisa. Muita coisa.