eu na minha
tu na tua
numa esquina
quatro ombros
quatro pernas
dois suspiros: um meu, um teu
uma voz sempre. a tua
ou – uma voz, sempre a tua
ou ainda, uma voz sempre atua.
eu na tua
tu na tua
eu na minha
meio-dia, quase nua
numa esquina, tua rua, sol de cima
não sei porque pra ti toda rima sai pobre
falta coerência no verbo. falta sentido no ato.
se é assim, se é pra ser chato
toma esse punhado de nada e enfia no cú.
3 respostas em “despedida.”
adorei a sutileza. adorei o poema. será que diminuindo a fonte um palavrão vira uma palavrinha?
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tenho me sentido boqueaberto em muitos momentos e em muitas leituras… O que falar? Não sei… \”Obscuro e seguro dessa avalanche que criei\” é o que vêm a minha mente.
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gostei de verdaderealmente direto e qse puro tipo eu mesma
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