Os dias têm me cansado tanto. Parece que novembro será um mês tão curto pra terminar tantos projetos. Tirei tanto tempo pra mim mesma em outubro que o mim-nos-outros ficou pra agora e agora eu não sei o que fazer. Duplicar-me? Talvez diminuir o tamanho dos meus braços seja a solução.
Gostei de ser-pra-mim. Vou projetar isso pra #09.
Arestas do meu local caseiro de trabalho. Não sei o que têm meus olhos, não consigo mantê-los abertões. Vou dormir. Beijos,
Tenho uma queda violenta por esse tipo de arte.
se você fizer aniversário e eu te der um presente vai ganhar junto um cartão, pode ser escrito à lápis, com pedaços de tecidos colados, um pirulito, chicletes, preservativos. alguma coisa vai ter. no natal eu costumo escrever ho ho ho e alguma coisa como desculpa estragar teu natal mãns papai noel não existe e foi a fada azul quem me contou (ho ho ho 2). bem. não sei o que acontece comigo quando a coisa fica industrial: carla, precisamos de TRINTA modelos de cartões de aniversário que serão distribuidos nos aniversários dos, sei lá, três mil colaboradores do mercado. eu entro em pânico. desde aquele maio lá em passo fundo que desenvolvi uns 50 modelos e nenhum foi aprovado. eu desenvolvia cartões de natal em maio, sim senhores. eu ouvia músicas natalinas em maio e quase montei um pinheirinho no meu apartamento, em maio. eu pensava que estava nevando quando acordava. eu sonhava com os ditos.
vou colocar um asterísco no meu currículo explicando que não sei fazer isso.que não sei desejar muitas coisas boas pra tanta gente diferente.
agora eu tenho que fazer. tenho até o final desta tarde. rrr.
=(
não sei explicar, mas às vezes dançar alguma coisa como maria rita de olhos fechados comigo mesma, o corpo moreno abrindo caminhos, acelerando o peito, e eu nem acredito, mas às vezes isso me faz ter uma certa ponta-de-certeza que ainda estou no lugar certo e a vontade de ir embora vai ficando mais segura, mais coesa. não sei explicar, mas antes (e antes pode ser mesmo ontem)(e antes pode acontecer novamente amanhã), mas antes eu precisava ir embora porque não acreditava em mim aqui. porque todo mundo ia embora. porque eu não deveria ficar se todo mundo fosse. porque é praxe ir embora antes dos trinta pra poder fazer as coisas que se faz antes dos trinta. mas porque essas categorias todas? agora eu acredito em mim aqui e em qualquer lugar, parece que a gente vai aprendendo a valorizar nossos instintos e nossa beleza e não precisa ir embora pra fugir, mas pra aprender e voltar.
a ilustração bonita é daqui.
retiro o que eu disse aqui.
Dois dias que falta luz bem na horinha de tomar banho: 8:12. Saco. O resultado é que o banho é gelado e o secador não funciona pra melhorar pelo menos um pouco o cabelo que já não sabe a cor/corte que teve um dia. Pra completar: chuva: fina e constante: tempo abafado: nojinho. Pra deixar todo mundo sem argumentos e justificar meu dia mau-humorento: tive insônia. Três da manhã e eu separava os carneirinhos de olhos azuis e piercings do restante. Ok. Mas não se enganem, os dias tem sido bonitos. Mesmo na chuva levei pão de queijo quentinho pros corajosos a trabalhar numa quarta-feira-feia. A nova moça da agência faz o melhor café do mun-do. Anunciozinhos, uniformezinhos e se acabou meu meio-turno. Comprei uma sapatilha cintilante:
E fitas coloridas. E botões coloridos para manualidades e coleção. Um dia eles terão utilidade. Agora tou aqui, problematizando conceitos ciberculturais e ouvindo MIKA. Continua chovendo e eu to com a sensação de que alguma coisa boa vai acontecer.
Achei genial este post.
E neste aqui eu só podia ester L O U C A. Aposto que tem anjinho que lê blog.
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Nada muito interessante pra dizer. Ainda não tenho um problema de pesquisa. Tirei um I de Insuficiente no boletim do primeiro bimestra da wizard em “escrita” porque NÃO entreguei NENHUM homework. Tudo bem, a professora disse que não pode rodar ninguém. Mas tirei um MB em conversation, o que quer dizer que embora eu não tenha paciência pra fazer as tarefas a minha fluência é progresso puro.
Tenho andando taaaanto, mas taaaaanto com o pessoal da arquitetura que estou pensando em desenvolver algum trabalho direcionado a este público. Já pensaram a quantidade de marcas e papelaria que posso fazer? E o mais legal: desenvolver estratégias criativas pra que eles tenham clientes bacanas. Adoro essa gente arquiteta. Lindos e Legais.
Decidido. No mês que vem vou morar com a Dona Thais, teremos um cão homossexual e faremos um chá de boas-vindas pra mim! Vocês são convidados.
É isso. Beijo e até.
Sim. Estou puta da cara. Com essa coisa de virar pesquisadora tenho enfrentado no mínimo quatro frustrações diárias. Preciso de um problema para o projeto. Toda vez que encontro um problema ele já tem uma solução cintilante em algum artigo de muito fundamento. Bem feito pra mim, achei que ia ser fácil e poético estudar dez dias e escrever. Rá. Droga.
Tramela 