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situação

fui a uma reunião no clientão, estava lá, toda de saia na recepção – daquele jeito: fica-em-pé-senta-pega-a-revista-toma-café-senta-de-novo quando passaram uns engravatados vendedores de farinha e um era conhecido e sorriu MUITO amarelo. saíram. ri deles e segui no meu café com revista sobre varejo. quando levantei pra reunião percebi que a saia estava toda enroscada no braço da cadeira, não sei até que parte da minha perna branca estava à mostra. espero que não tenha chegado na calçola-cuequita preta de bolas amarelas.

lição: carla deve andar de calças, SEMPRE.

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azeitona


madrinhas caninas do mundo: this is Azeitona. a cadeluxa mais viralatenha e bem-humorada da casa creme. com apenas um mês já consegue jogar sua tecno-yellow-bola, triturar chinelos, arrancar pêlos de pernas masculinas e fazer cocô no jornal. terça vai fazer uma semana que está conosco e essa é a minha primeira noite longe da pequena. já frequentou festas e hoje foi na livraria escondida na bolsa. ela chora pra subir no sofá. chora pra descer. chora pra comer. chora pra brincar. se emociona MUITO com uma tampinha de coca-cola que fica rolando pelo chão. xixi é uma dificuldade pra ela, adora um tabuão. seu terceiro cocô foi na frente do vaso, em cima do tapetinho (síndrome de humana). o primeiro cocô tinha mais “macarrão” do que cacaca (depois descobri que eram vermes). muito vermilenta, a azeitona. mas agora está lá, lépida e faceira com a outra mãe. hoje eu to doente e vim pegar um pouco de balda da minha.

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Lupe


Presente da tarde. Coisa linda o trabalho desta moça.

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SMVC 08

sentimento de despertencimento, acho que isso resume a minha angústia na abertura da Sétima edição do Santa Maria Vídeo e Cinema. talvez. excesso de expectativa. quem sabe. falta dos meus. quase certo que é isso. falta daquela equipe que topava fazer um curta sem grana. sem tempo. sem experiência. vamos fazer? precisamos do quê? de uma idéia genial. nunca gostei de fazer nada que não fosse por uma idéia genial – ou que pelo menos a gente pensasse que sim e tivesse certeza de que ia emocionar alguém. onde foi parar essa equipe? cadê meus amigos que virariam cinco noites para editar um documentário sobre a história das borboletas na feira do livro de santa maria? onde foi parar o tesão por vasculhar a cidade até encontrar o bar ideal para quebrar o copo de whisky barato? quedê-lhe – meu Deus – os pós-mostras cheios de cervejas e discussões sobre o próximo atrevimento audiovisual? acabaram com as críticas? tudo agora é bom? tudo tem uma justificativa estética? os clichês são a moda atual?
sinto tanta falta de novidade que quase penso que é só TPM e hoje à noite já vai passar.

– – – – – –

Mas o que vi hoje, na segunda noite foi bom, bom, bom. Vi da praça, em pé, enquanto ajustava algumas lentes pra um projetinho aí, conversando com ex-veteranos lá, querendo saber histórias de viagens e planejando uma produção, modificando os móveis na locação, pensando em cadeiras, cortinas, almofadas e, pam pam pam paaaam: no texto. voltaremos!

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texto conveniente

Você era sol e eu queria luz. Era chuva e eu precisava de água. Éramos começo, novidade. O primeiro doce do pacote, a primeira mordida de uma boca com fome. E eu era faminta. Saboreava a vida como um tempero exótico. Eu era a cega que voltava a ver, e você era a primeira tonalidade. Enfim, éramos um doce. Um doce problema. Porque o problema de toda novidade é que o novo tem validade.

Curta. Não importa o quanto o sentimento seja legítimo: se é novo, uma hora fica velho. Com o tempo, cria artrites, os ossos enfraquecem, e como nas pessoas, o coração falha. Às vezes entope, às vezes corre. Mas tem vezes que pára. Hoje eu quis entender porque é que o meu desacelerou. Se era antes capaz de parar o tempo, decretar a paz e jurar estabilidade, hoje negou a si mesmo. Não porque era superficial, nem porque não aguentou o tranco. Sinceramente, eu nem sei bem o por quê. Só sei que hoje eu quis um pouco mais de mim e um pouco menos de você.

Não sei se chamo isso de fracasso, vulnerabilidade ou se é só uma lição pra me fazer te dar valor quando tudo não parecer mais tão seguro. Sou vulnerável às mudanças do tempo e não tenho imunidade contra o desinteresse. Ninguém tem. Ninguém que teve um brinquedo, uma música favorita ou um sentimento extraordinário saberia eternizar o impulso do início. A insatisfação, muitas vezes, é o que faz as coisas andarem. E desta vez, ela me faz andar para um lado contrário ao teu.

Por mais que a contraditória aqui seja eu. Ou que as palavras tão firmes de antes hoje pareçam poeira. Se até a dona natureza, que é sábia, tem mudanças de estações, eu – que sei tão pouco de tudo – acho que também posso ter. E posso criar meu próprio tsunami se bem entender. Correndo o risco sim, de parecer volúvel. Mas nunca me entregando à mediocridade que é viver com um coração resignado. Ou de oferecer amor em um tom apagado. Se é vida o que você me propõe, considere a missão cumprida. Quanto mais inexplicável tudo parece, mais eu me sinto viva.

fonte: http://blogdamilena.blogspot.com/2008/07/desapego
imagem: http://www.booooooom.com/2008/10/23/kareena-zerefos/

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Bergamota

A bergamota (Rutaceae), também mandarina, tangerina ou mexerica, é uma fruta cítrica de cor alaranjada e sabor adocicado, originária da Ásia (Índia, China e países vizinhos de clima sub-tropical e tropical úmido). Cientificamente, recebe o nome de Citrus reticulata e que tem como nome popular oficial de Mexerica. Comi meia ontem, no parque. Desde os cinco anos de idade não tinha essa experiência. Foi bom, nem vomitei.

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descritiva

aprecio meus momentos de graça. quando estou consciente de que preciso pensar minha criatividade definha. não gosto de ser observada enquanto tramo os pensamentos. funciono bem comigo mesma, embora meu combustível atual seja a coletividade. ser adulta me tira a liberdade.

mesmo assim, continuo boa atriz. sou feliz e não nego. tenho a maior força do mundo quando as coisas me são de fato. quero conhecer além da liberdade do que é. não sei explicar. às vezes encontro a minha mesma numa pluma que me voa aos pés. às vezes me perco diante do espelho.

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primavera, picolé e parreira

a piti dupla tomando banho e o picolé mini-saia que vale-outro e cola na língua
a família feliz unida por uma montagem na espécie das piadas pré-almoço. da esqu. pra dir. Pai Alemão, sobrinha karol, irmão AlemãozinhoII, cunhada Flavia, cunhada Ângela (in cunhada dois sobrinho II, ou Carla Sobrinha ou Fernando Sobrinho ou alguma coisa como Albertinho, Arthur, Olavo… ainda temos cinco meses), Irmão AlemãozinhoI e mamys sissi).
piti e póli, as merecedoras do gramado baixo.
daniel, aquele que perguntou no almoço: mas tu te acha esperta, carla? a minha profe disse que pra fazer publicidade tem que ser bem esperto. toquei arroz nele. ora bolas.

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união estável

taí.
já levei meu jogo americano redonto de bolinhas pra casa dela e celebramos o primeiro jantar com canapés de queijo e espumante do tipo garibaldi-que-estoura-sozinha-no-refrigerador. hehehehehe…

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Obama e Blues

humor: feliz de whisky e blues.
situação: a chave da porta enrolou no colar. não consigo tirar as pulseiras de acrílico. a lente de contato do olho esquerdo tá dobrada e colada. não sei explicar.
humor: super feliz.
situação: gosto do meu perfume. é. estranho dizer isso, mas eu gosto.
opinião: sim, tenho uma queda tooooda especial por carecas ou barbudos ligados em música. gaita de boca é meu objetivo maior. às vezes me pego dedilhando contra-baixo nos botões.
humor: nunca estive tão tranquila depois de uma festa. me sinto leve e esperançosa.
decisão: vou aprender a tocar um instrumento.
opinião: não entendo pq duas pessoas que “se amam” não ficam juntas. é simples. é só se adaptar, so-men-te. agora vão dizer que eu não tenho experiência de namoros longos e não posso falar… ok, mas pra mim é bem simples: gosta? ama? quer dividir o papel higiênico com aquela pessoa? fica junto. acha que isso é impossível? não enrola (a menos que essa opinião seja partilhada pelas dois, claro). gente que ilude gente me cansa.
humor: apaixonada. mas ele não me dá bola. hehehe. não tem nada a ver com a opinião ali de cima. o meu amor é mais cliche. o meu amor vai surpreender. o meu amor não quer saber de samba. o meu amor é mais pra mim. é mais seguro. é mais secreto. é discreto. reto. e. tchanan. =P
opinião: deus é bão.
opinião: queijo é a melhor coisa do mundo.
opinião: calor é pior que tomate cru.
decisão: vou esperar mais três semanas pro amor chegar. a porta fica aberta todos os dias, nem precisa avisar.
situação: o olho esquerdo não abre mais, a lente está realmente colada. vou pedir ajuda pra minha mãe.
situação: santa maria B acha que namoro a Thaís. nem é, gente… só pra esclarecer a minha heterossexualidade. hehe. a gente só divide o apartamento e o desejo de adotar um cão.

beijo

humor: fabuloso, divertido, dando abraço de urso em todo mundo!