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respiração coletiva

pode parecer petulante, mas considero que posso fazer qualquer coisa se me dedicar a ela com a constância na qual respiro. não importa o tempo que leve, se consigo visualizar na realização da coisa um objetivo concreto (na frente daquele absurdo que sempre – sem-pre – me atrai) e tiver esse fôlego para respirar e construir, respirar e construir, respirar e construir, eu vou fazer. já disse, não importa o tempo que leve. acredito que existam outras pessoas como eu, dessas que podem fazer qualquer coisa a partir do esforço de respirar pela coisa. isso é bonito, mas muitas vezes nos deixa com pouco ar – e a gente sempre reclama, mas não vai parar nunca, mesmo com pouco ar. a responsabilidade que pessoas como nós – essas que conseguem respirar por coisas que não sejam a própria vida – sentem é acentuada, porque os seres deste tipo não saber ser o contrário. a nossa espécie respira e é responsável por coisas, que a outros olhos podem parecer ridículas, de maneira involuntária.

algumas vezes conversei com pessoas iluminadas – destas que acreditam em almas, missões, horóscopos e energias (e sim, para mim são iluminadas porque entendem de uma coisa pela qual eu não tenho coragem de respirar) e elas confirmaram essa minha “maleabilidade funcional”, sou o tipo de gente que está sempre em terreno fértil. isso só aumenta a responsabilidade que eu sinto em relação ao mundo. alguém com “facilidade” para lidar com todas as coisas deveria ser mais útil que eu, não?! o texto tá parecendo petulante? se tiver me avisa, porque na verdade é pra ser um desabafo resmunguento. Pensa comigo: IF SO, I AM THE BEST, o que acontece se eu rateio? ãm? despencarão as núvens do paraíso e a humanidade fenecerá?

(apaguei o último parágrafo pra continuar depois). (to ficando duh~~)

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cabelo rosa

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BOM atestado de antecedentes criminais: OK

A – este atestado tu tiras na internet.
Eu – beleza!

Eu – ó, aqui o atestado de antecedentes criminais.
B – e o que eu faço com isso? tem que ter firma reconhecida, quem assinou isso daí?
Eu – ninguém, peguei na internet.
B – Não serve, tem que pegar na delegacia.

Eu (comendo uma maçã, oito e meia da manhã de segunda, bem-humorada) – BOM DIA!
C (o estagiário da delegacia) – que que era pra ti?
Eu – Tu sabes me informar onde posso conseguir um atestado de bons antecedentes criminais?
C – peraí… (se move pela sala sem levantar a bunda da cadeira de rodinhas)
D – diz pra ela tirar na internet…
C – moça, é só pegar na internet…
Eu – não dá moço, preciso que tenha uma assinatura… se eu tirar e trouxer aqui vocês assinam pra garantir que tenho bons antecedentes?
C (silêncio)
D – diz pra ela ir lá onde fazem as carteira de identidade.
Eu – obrigada!

Eu (no lugar das identidades) – Oi, preciso de um atestado de antecedentes criminais!
E – Identidade.
Eu – Tá aqui, é velha, mas já vou fazer a outra.
E – Paga isso ali no banco e pode vir retirar o atestado.
Eu – Quando?
E – São cinco reais.
Eu (simpática) – Perguntei QUANDO eu posso retirar…
E – Assim que pagar.

F (a caixa da loteria, com gloss de glitter escorrendo pelo queixo) – cinco.

Eu – Se me entregarem um atestado igual ao que retirei pela internet eu rasgo na frente deles.
G (colega de trabalho) – hahaha, é a simpatia da galera.

Eu – Pronto moço, pago!
E (entrega o atestado, igual ao da internet) – Aqui.
Eu – Mas e cadê a assinatura?
E – Assinatura digital, não tá vendo?
Eu – Aham, mas em que tabelionato eu reconheço essa assinatura?
E – Mas pra quê?
Eu – No Ministério de Relações Exteriores tem que ser assim.
E -Ahhhhhhhhhhh, tu vai mandar pra lá, é?
Eu – É.

E – Ei, ela vai mandar o atestado lá pras relações exteriores, quem assina?
H – Ih, é o MMX, mas ele tá no almoço desde o meio-dia…

E – Moça, o rapaz que assina não tá aqui, tu pode voltar mais tarde?
Eu – Claaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaro. (já arrancando os cílios).

tic-tac-tic-tac, depois de comprar 2 pastinhas, 1 bloco de cartas, 5 pares de meias e 1 casaco.

Eu – BOOOOOOOOOOOA TARDE! Chegou o moço?
E – Sim!

E – MMX, assina aqui que a moça vai ter que mandar lá pras relações exteriores.
MMX – (só ouvi resmungar alguma coisa)
E (no meio tempo) – Mas pra onde tu vai ir?
Eu – Isso precisa constar no atestado?
E – não, mas é que…

MMX – Pronto!
Eu – Viva!
E – Agora é só ir lá no Primeiro Tabelionato pra reconhecer a firma dele.
Eu – Obrigada.

Quase Fim (porque agora só falta reconhecer no tabelionato, mandar pra poa, mandar pras relações exteriores no DF, depois pra embaixada argentina, poa, santa maria e FINALMENTE buenos aires). Querem a notícia ruim? Só atesta boa conduta por 3 meses.

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Segunda-feira

Comprei um caderninho charmoso daqueles encapados com tecido, fitinha meiga pra marcar a última folha com ternura, pautas inglesas e acabamento perfumado. Também estou negociando um domínio.com (e dessa vez é sério) pra finalmente montar um portifólio decente on-line. Não vou abandonar o tramela, mas tou pensando numa reestruturação de conteúdos. Na verdade eu gosto de escrever as coisas que me acontecem porque é uma maneira de reflexão, mas o tempo não tem colaborado, a cada dia arrumo mais coisas pra fazer e vou acumulando os textos na cabeça. Aqui tem um resumo fotográfico dos últimos dias. Em síntese, daqui um mês parto desta pra uma que não sei como vai ser (não, não tenho casa, não tenho emprego, não tenho dinheiro, não tenho casacos muito grossos, não tenho passagem, não tenho os carimbos das relações exteriores e não tenho segurança nenhuma) mas podem ter certeza que nunca tive tanta boa vontade na vida. \o/ Hoje conversei com o chefe sobre o meu desligamento, foi tão bacana [emoction envergonhado], tenho certeza que vou ficar louca de saudade daquela axência laranja, mas Buenos Aires é um lugar que eu amo e não vai me tratar mal.

Vamos de Pessoa, manjado, mas com encaixe perfeito:
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.


Ando às cambalhotas, mesmo que internas. Ontem fiquei mal-humorada quase o dia inteiro, tentando me desfazer de apostilas, organizando as Bravo!s e as Piauís em ordem, plastificando e encaixotando – sabe-se lá quando é que vou ter casa própria pra exibí-las novamente. Também separei alguns livros específicos de publicidade pra vender, minha coleção de Archives já tem dono e os catálogos da TASCHEN encontraram uma nova mãe. O resto de apostilas e revistas vou doar pra FACOS, alguém há de querer ler a Indústria Cultural e estudar pelas minhas provas de semiótica com notas razoáveis. É bastante chato juntar todos os documentos para se conseguir estudar na Argentina, mas não é impossível. O pessoal da UBA tem sido muito solícito. Difícil mesmo é me desapegar, mas vai ter que ser assim. Trabalho até o dia 5 de junho e depois entro em férias – aí vou promover um chá-brechó pra me desfazer das bolsas, casacos, canetinhas e sapatos.

🙂

e sobre o coração, repito que qualquer coisa tem que ser a última. e, dessa vez, foi.
e sobre o rim, amanhã é dia de raio-x pra ver onde está a pedra e detoná-la.

boa noite,

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tchurum

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atualização

sei que devo uma, e tenho um monte de novidades. talvez importantes apenas para mim. enquanto isso, chico buarque derrama nos meus ouvidos, um pouco de choro – até quem sabe – apenas inventado.

– Quem é você?
– Adivinha se gosta de mim
Hoje os dois mascarados procuram os seus namorados perguntando assim:
– Quem é você, diga logo…
– …que eu quero saber o seu jogo
– …que eu quero morrer no seu bloco…
– …que eu quero me arder no seu fogo
– Eu sou seresteiro, poeta e cantor
– O meu tempo inteiro, só zombo do amor
– Eu tenho um pandeiro
– Só quero um violão
– Eu nado em dinheiro
– Não tenho um tostão…Fui porta-estandarte, não sei mais dançar
– Eu, modéstia à parte, nasci prá sambar
– Eu sou tão menina
– Meu tempo passou
– Eu sou colombina
– Eu sou pierrô
Mas é carnaval, não me diga mais quem é você. Amanhã tudo volta ao normal. Deixa a festa acabar, deixa o barco correr, deixa o dia raiar.  Que hoje eu sou da maneira que você me quer. O que você pedir eu lhe dou. Seja você quem for, seja o que Deus quiser. Seja você quem for, seja o que Deus quiser.

o sobrinho engordou quase meio quilo. a mãe e o pai fizeram 35 anos de casados. dirigi a arte de um comercial. perdi 3 quilos. bebi gim. o chão tremeu. tive febre e vomitei. no trabalho expliquei que vou embora. marquei data na agenda e tou procurando casa nova. meu seguro de vida cobre até troca de pneus. comprei quatro livros excelentes na feira do livro. a feira do livro acabou. comprei uma bolsa xadrez e um celular que funciona em qualquer lugar do planeta. passei creme nos pés e marquei cabeleireiro pra sexta. fiquei tonta com a luz negra e duas moças me cortejaram. comi halls de maçã-verde e gostei. meu sobrinho tem 15 dias e sorri. as pessoas de casa estão felizes. paguei todas as contas. meu perfume chegou na metade, não gosto mais dele. comecei a tomar outro remédio. os vale-transporte desse mês são azuis – meus últimos. minha mãe arrumou meu armário. eu não tenho tempo nem pra  enrolar as meias. tava tudo tão tranquilo, de repente deu um nó.


Mesmo que os romances sejam falsos como o nosso
São bonitas, não importa
São bonitas as canções
Mesmo sendo errados os amantes
Seus amores serão bons

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avec elegance

putes de luxe. call me.

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sans dignité, dans les nuages

notre entreprise est cool

boîtes de nuit avec les aquariums sont amusantes
Je ne suis pas lesbienne
J’aime gin
J’ai une chemise noire
J’ai écrit une chemise Je t’aime
upa lelê.