e a minha alma de mac esta sem acentos, espero que entendam. como disse o canterle, a gente nao esperava muito do Detalhe. ele nao foi produzido para passar na tela grande e nem pra fazer da Fran a melhor atriz pela mostra nacional. ele soh tinha a responsabilidade de tentar ser sutil ao mostrar que a transmissao vertical da aids eh uma realidade e que muitos adolescentes sao mais fortes no trabalho de viver – com essa coisa – do que muitos de nos, adultos e saudaveis, com alguma gripe de sete dias. a ideia do Detalhe era materializar uma tese de doutorado sem apontar graficos. era condensar a [d]pureza de historias incrivelmente reais em um relato fluido e leve. o Detalhe nao sabia direito se era um documentario. a gente preferiu chamar de mockumentary, mas depois chamou de curta. o Detalhe queria cumprir um objetivo, acho que deu certo: representou a tese e foi academicamente bem visto. depois fez mais. foi meio alem e nos deu um monte de presentes no smvc. e pode parecer pedante dizer que a gente nao esperava nada. hehe. mas assim foi.
Mês: novembro 2009
fazendo uma pequena pausa na tecitura do último trabalho deste cuadrimestre (último trabalho de algum seminário, porque faltam outros que não precisam ser obras maestras) utilizo este humilde espaço para perguntar-lhes se eu, deveras, não me importo com a opinião dos outros. não me importo? é verdade que não importa o que os outros pensem, minha verdade é a que vale? achei que era flexível. mas fiquei pensando nisso depois que o roomie comentou algo enquanto discutíamos sobre ir de metro ou de onibus. eu sempre prefiro ir de ônibus – menos quando estamos muito atrasados – e neste dia estávamos, mas o ônibus nos deixaria mais perto. no final das contas, como ele começou a discussão dizendo que eu NUNCA abria mão de nenhuma idéia, fomos de metro. será mesmo? fiquei pensando.
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meu notebook mimimico com alma de mac não liga mais. viram? não se pode creer em uma alma.
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desde quinta estou feito louca lendo textos pra responder duas perguntas de um trabalho que tenho de entregar amanhã 19h e ainda não desenvolvi nenhuma linha que faça sentido. me caíram os butiás dos bolsos lendo esses textos. minhas aulas de história da arte não serviram pra nada. a gente é muito burro. J. Berger é o cara. eu preciso desenvolver uma técnica para escrever textos argumentativos académicos me baseando na opinião deles. porque a minha humilde opinião não serve para nada. citando a professora ledesma, nosotros, los académicos, somos una fantochada.
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podia ser pior. podia já ser agosto e eu podia estar enfrentando el tema de la escritura da monografia da especialização. ou pior. ali por setembro de 2011, quando a “tesina” vai ser a minha amante.
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já contei que tenho um emprego e que é o mais legal do mundo? isso merece um post inteiro. mas é amiguinhos, eu tenho um emprego pra começar dia primeiro. e é divertido. e sim, voltei a ser vetor do capitalismo (gustavo galo cinza e a nossa senhora da bicicletinha já diziam).
boa noite, sucesso!
tá dominado
oi :}
Parabéns pai, parabéns Fernando, parabéns vó Ida! Parabéns mãe e pai pelos 36 anos de noivado e parabéns pro tio David, que faz aniversário na terça. Consecutivamente todos eles, na seqüência de 14, 15, 16 e 17 estão, por algum motivo, merecendo as felicidades e eu, ingratamente, não estou conseguindo telefonar pro Brasil. E também não estou conseguindo acessar o emeesseene e mamãe ainda não tem Google Wave.
Aqui ta tudo bem, dias agitados de muito sono, filmes e leiturinhas amenas. Comprei 2 livros na última semana: La Buena Vida Según Hemingway e Sobre el Arte (pq agora sou phina e leio Marx e Engels sem me mandarem). Assisti um filme muito engraçado e triste que me fez pensar na última tentativa de aproximação. Haha. Lars and the Real Girl – totalmente recomendado para mulheres que não entendem porque alguns homens não lhes dão bola. Haha.
Que mais? Fiz uma entrevista de emprego em uma empresa ultra-phina e quase fiz uma entrevista em um call-center na província, ainda bem que descobri antes do que se tratava. Amanhã vamos pra mais uma, posso dizer que sou sortuda! :}
Ontem foi a Noite dos Museus, fomos num de brinquedos e futebol e assistimos a um teatro de títeres. Bem legal. Hoje chegou a pizza que pedi dia 14 de setembro. O entregador veio em patins. Era bem bonito, o entregador, e falou comigo em inglês, e perguntou porque eu tinha ficado tão feliz, e não, eu não disse que era por seus ricos olhos azuis, mas pela pizza que chegou! De brincadeira, ainda disse que com sorte ela estaria quentinha, depois de todo o tempo de atraso… e ele riu e me deu uma torta de limão numa sacolinha.
E o mais legal, viram que agora o tramela esta dominado? www.tramela.com.ar, graças ao @gabrieloy em alguns dias o blogspot vai pro espaço. \o/. Logo virá um post cheio de agradecimentos emocionados!
TPM
Brinquei de Barbie até os doze anos de idade. Tive uma recaída aos 13, quando fui visitar uns parentes no Mato Grosso e passei uma tarde de domingo brincando com uma prima um ano mais nova – que já está casada, tem dois filhos e, imagino, um microondas amarelo – neste dia ela me passou piolhos – ela sempre, desde que comecei a ter cabelos, me passou piolhos nas férias. Nos divertíamos tanto.
Deixei de brincar de Barbie porque todas as minhas amiguinhas começaram a ter relacionamentos reais ou, pelo menos, começaram a se apaixonar platonicamente. Nesta época meu grande amor foi o Leonardo Di Caprio, mas eu abriria mão dele se alguma delas topasse brincar comigo. Fui deixando a fantasia, também, pois o segundo grau não é um ambiente propício para bonecas, mas para vinho de garrafa plástica, cigarros e pegação. No segundo grau eu tive dois amores platônicos secretos.
Meu primeiro beijo foi aos dezesseis, a última das amigas a ter “esta experiência delirante”. Nem preciso contar que me apaixonei e que o moço nunca me deu bola, né? Nunca me deu bola vírgula, ano passado freqüentou o meu bar cativo na Santa Maria e me convidou pra dar um role. Claro que meus joelhos tremeram, mas só de lembrar o quanto chorei por ele (hahaha) empinei o nariz e disse que já era tarde. (rancor_mode_on).
Eu gosto muito da minha vida. Quando trabalhava, gostava muito do meu trabalho. Eu já adoro meu futuro trabalho – que nem sei qual será – e me vejo nele, super-me-divertindo nas madrugadas, pedindo empanadas por delivery e ensinando palavrões em português pra galere. Passo muito bem com meus colegas do mestrado. Fazer os trabalhos é um pouco pesado, mas consigo direitinho e tenho tirado boas notas.
Eu gosto muito da minha vida, mas é melhor quando estou apaixonada. Isso motiva. Impulsiona. Deixa a pele coradinha. Mas não é fácil, galere. Pouca gente leva a sério um amor levinho. Amor levinho não é putaria, não. Amor levinho inclui encontrinhos e casas separadas. Amor-levinho-bom desses que não te pressionam. Desses que se trocam e-mails surpresa, mensagem na madrugada e que tu chega a sentir saudade. Amor levinho pra escutar músicas bonitas, escrever poemas na bordinha do caderno durante a aula chata. Amor levinho pra comprar presente de natal e fazer um plano bonito pro final de semana. Ai ai.
Quando eu ainda brincava de Barbie, doze anos atrás, antes de beijar a gatinha da Barbie o Quen (m?) sempre a pedia em namoro. Depois do meu primeiro beijo, beijei um monte de gente, não sei quantos, não tenho um caderninho. Acho que foi pra recuperar os anos não-investidos. Mas sei lá, agora, com 24 anos, já não pega bem beijar um monte de gente, né? Meio que fui deixando de lado como fui deixando de lado as fantasias da Barbiel. E agora, José?
Eu não quero ter um apartamento com pé direito alto, fumar, beber conhaque de manhã e ter um gato. Na-na-ni-na-não.
Prólogo a la Narración
Postura para lectura: 1- Tome la hoja con ambas manos; 2- Sienta la columna recta, desde el cuello hasta el coxis. Ponga las rodillas a la altura de la cadera y las plantas de los pies tocando el suelo; 3- Respire, inspire, exhale; 4- Rote la cabeza unos 25 grados, alineando la vista con el texto; 5- Proceda a leer de izquierda a derecha, de arriba hacia abajo.
passiva
aniversariante do dia
os gritos
o que acontece é que nunca havia levantado a voz e sentido meu coração disparar, querer chorar, querer agredir, ter pena. o que a gente faz com alguém que não entende o mais simples de uma questão óbvia? a gente conversa. a gente dialoga. né? escrevi uns dezoito e-mails pra alguem que nem fala a minha língua, todos polidíssimos, pedindo um pouco de respeito. nunca enviei. tive pena. o problema dele vai além do real. desconheço o passado. e me sinto mal por estar pouco me importanto. dar de ombros. virar as costas. ir embora. mas o que eu queria dizer hoje enquanto ele gritava algumas coisas desconexas no español mais inintendível que alguém já me proferiu eu não disse: VAI PROCURAR UM PSIQUIATRA. é isso. questão neurológica. maconha destrói células a longo prazo. paciência de gente com boa educação também. foda-se.
O Glamour de Palermo
Moro num bairro bacana. Não o mais caro. Para mim, o mais divertido. Prédios menores. Casinhas. Um monte de verde. Ruas estreitas cuidadosamente adornadas por paralelepípedos. Caminhos seguros e iluminados. Fashion. Hotéis Boutique. Cafés charmosos. Feiras de design. Gente cool. Cool de enjoar. Livrarias e papelarias. Pra ir à faculdade caminho 3 quadras. Na volta o colectivo nos deixa na esquina. O mais longe que caminho para tomar um ônibus são cinco quadras. Nessas cinco quadras moram três mendigos. Ontem chovia e eu reclamava do cabelo arrepiado quando um rato cruzou por cima do saco plástico suado que cobria a cama de um deles, com ele embaixo.