Categorias
Sem categoria

entre as perdas e o tempo

perdi o celular e comprei um despertador
perdi o ônibus e viajei de trem
esqueci o mapa e ganhei a quadra
na quadra encontrei o moço
no moço vi um sorriso
na quadra que ganhei e que tinha um moço onde vi o sorriso também tinha um buraco

no buraco eu caí

aí, o despertador que comprei por que perdi o celular tocou tarde, perdi o ônibus e viajei de trem (sem mapa): fim.

Categorias
Sem categoria

de julho pra cá

formatando o celular, a gente encontra fotos de momentos importantes. lá se vai doismilenove, o ano que mais me mudou – literalmente. rs

Categorias
Sem categoria

dcsbaiufbsjcnqajsnxiu

é que foi muy loco. trabalhou o dia inteiro sem intervalo de almoço e saiu, antes da aula de agátêemeéle, pra comprar luzinhas de natal. chegou em casa e lembrou que não tinha comido. antes de comer, porém, organizou o balcón, pendurou as luzinhas, trocou a mesa de lugar e acendeu muitas velas perfumadas. precisava tomar banho antes que chegassem os outros, que nem eram convidados dela, mas que estariam ali. na hora do banho percebeu que a banheira precisava ser escovada. escovou. durante a ducha sentiu tanto sono que esqueceu de passar creme nos cabelos. pensou em dormir. tinha fome. depois de comer sentiu uma dor no lado esquerdol. chegaram as pessoas e a festa começou. dor. festa. orações. vontade-de-não-estar. coca-cola. dor. remédios. dormir-com-música. lexotan. três. sábado de manhã para descobrir a gentileza de um argentino. conhecer o ladoB de Buenos Aires. Puente Alsina. o bairro mais perigoso da cidade. nunca andar sozinha por aqui. ejército de la salvación. o bairro dos loucos. todos são loucos aqui, disse ele. aquela mulher ali também? perguntei eu. todos loucos. nosostros loucos, disse ela. loucura se transimite pela ar, concluí. punir os infratores de trânsito com tirinhos de tina nos carro. logo pensei em atirar ácido. amigas. terraza. ventinho. protetor solar. conversas de meninas. brigadeiro. casinha. dormir. dormir. e no meio da noite acordar pra dançar um roquenrrol. sonho? qué sé yo. hola, como estás? cómo te trata Buenos Aires? Cómo te fué en el finde? Hola, cómo estas? Tenés fuego? Ahora deberías comprar la cerveza para que te perdone. Quien dijo que quiero tu perdón? boludo. eres un boludo de mierda. o sol traz o sono. o sono traz uma mensagem no celular. o celular toca e do outro lado alguém pede ajuda e talvez chora. oferece o ombro e dorme enquanto falam. sente-se mal por não poder dedicar atenção. se sente esgotada. então ele a abraça e diz que vai ficar tudo bem. dormir e então acordar para mais um dia de amigas felizes. pintar os cabelos. tiara amarela. sentir-se velha. sentir-se muito velha. querer dormir.

Categorias
Sem categoria

trabalho

Bom, esse é o pessoal das equipes de comunidade e marketing da @livra no asado de fim de ano. Meus colegos. Bonitos, né? Preciso dizer que é um pouco estranho trabalhar com tanta gente, de tantas origens e com tantos sobrenomes diferentes. Descobri que não sou boa com guardar nomes. Outro dia queria lembrar o nome da mãe do chefe do primeiro emprego remunerado pra mandar o cartão postal e não consegui. Queria mandar o postal porque ela adorava receber cartas. Bom. Eu gosto do meu trabalho, ainda estou meio perdida. Tenho muitas atividades e nunca dá tempo de sair pra almoçar. Mas eu estou feliz e estes daí são os meus colegas Nerds. É preciso ser nerd pra trabalhar na @livra. Converso com eles por e-mail. Isso que é engraçado. Nos empregos anteriores a gente conversava e se trocava bilhetinhos. Neste a gente se envia imagens por bluetooh, fala pelo g-talk e se organiza no google-wave. Acreditem ou não, pra sair este assado rolou um documento compartilhado que calculava os gastos dependendo do numero de pessoas que iam confirmando a presença. rs.

Sexta que vem a gente vai pra um “evento” num lugar fora da capital. Toda a empresa. Prometeram brinquedos infláveis. Voltaremos no sábado. Levarei protetor solar. Beijos,
Categorias
Sem categoria

La molestia de los imberbes

Nos enfrentamos hoy en día ante un grave problema de rebeldía incontrolable. Un caos que se esparce viralmente sobre nuestros hábitos y conductas. Ellos nos sofocan y coartan nuestras actividades haciéndonos sentir presos en nuestro propio espacio. La meta es controlarlos para recuperar nuestra deseada libertad.
La historia ha demostrado que, cuando los niños estaban contenidos, permitían el bienestar de la sociedad. Pero hoy en día han liberado a esos pequeños demonios que se mueven en masa y arrasan con todo lo que hallan a su paso. Efectivamente, nos referimos a ellos, los niños. Esas criaturas insaciables que violan los paquetes de alimentos en los supermercados y esparcen su contenido por doquier. Esos imberbes que nos manipulan para lograr sus objetivos, succionando nuestra energía y dinero a cambio de dulces nocivos y juguetes.
Ellos nos interceptan, están al acecho en las veredas, en los shoppings, cines, teatros, consultorios médicos. Se han convertido en una epidemia. Creemos coherente y urgente su limitación en los viajes de transporte público. No estamos dispuestos a soportar un llanto más, los caprichos y berrinches.
La sociedad los ha provisto de derechos que les han brindado poder y dominación transformándolos en máquinas movilizadoras del capitalismo. Esta situación no puede continuar. Es alarmante cómo irrumpen en nuestra vida cotidiana. Han llegado a doblegarnos. Tal lo demuestra el caso de Matías, “el psicótico del chicle”. Su perfil molesto se caracteriza por pegar goma de mascar en los lugares más incómodos, como los cerrojos de las puertas, las máquinas de monedas de los colectivos y en los pasamanos de los changuitos de supermercado. ¿Le parece un paisaje Naïf? ¡No! Esto es producto de padres negligentes y un sistema que los ampara.
El caso de Matías legitima un modelo, un líder aspiracional para miles de chicos que siguen sus pasos en busca de fama y gratificación. De esta forma, la masa se torna incontrolable y la única vía posible para detener y revertir esta angustiosa y turbulenta situación es imponiendo leyes.
Los niños deberían portar licencias para transitar en medios públicos. Aquellas parejas que opten por tener descendencia deberán poseer vehículo propio para el mejor control y seguimiento de sus hijos de manera de no atosigar a otros ciudadanos. De lo contrario, serán multados y condenados a atender a grupos de niños. Impulsamos la clasificación cromática de los menores codificándolos según su nivel de hiperactividad. Las más hiperquinéticos portarán el rojo en su vestimenta y los menos, en verde, ya que el blanco no es meritorio para ninguno de ellos.
Queda abierta la participación de todos los adultos responsables que sostengan la idea de continuar la tarea civilizadora de nuestra ONG.
Carla Arend y Cecilia Arzeni
“Víctimas de la realidad”
Categorias
Sem categoria

to viva, parte 2

agora eu passo 19 horas por dia conectada, sonho que estou conectada e nao tenho tempos disponiveis para atualizar o brogui. e tambem nao tenho acentos. e confesso que estou escrevendo em um caderninho antes de dormir. mas nao, nao vou deixar escrever por aqui porque isso eh muito blase e ainda nao tenho tal nivel intelectual – risadinha.

tomei o onibus errado na saida do trabalho porque corri e acabei indo parar em um bairro de provincia, quando me dei conta estava passando por um BINGO DA ALEGRIA e desci desesperada em uma rua que nao tinha nem semaforo para pedestres – jah nao sei cruzar por onde eles nao estao, corro serios riscos de ser atropelada.


tirei meu primeiro NOVE do mestrado, foi no trabalho de ETICA – aquele que eu tive que ler aristoteles, lembram ? fiquei feliz.

o meu trabalho novo eh muito legal! ainda nao deu tempo de jogar wii e nem de ficar na terraza tomando sol, mas jah me aproveitei da maquina de guloseimas gratis! ando bem louca, no pouco tempo que durmo sonho com vacas voadoras e picks. nunca pensei que manter 3 e-mails com super demanda de respostas, 2 twitters e 3 facebooks fosse tao emocionante. ando com sintomas de tendinite.
dia 20 chego na santa maria, espero que seja bem feliz. mas nao vou esperar muita coisa. soh queria uma polares com dce amigos mates parque churrasco e conversas de como se de lah eu nunca tivesse saido.