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Por aqui, tudo mais ou menos organizado.

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Texto para terminar relacionamentos intensos, errados, instantâneos, emos, cruéis, sem sentimento e sexuados.

Sabe a sensação de tirar um sapato que te fez uma bolha imensa, uma bolha de soro, suor e sangue? Sabe a sensação de quando a gente tira esse sapato e arranca a pele sensível da bolha, fazendo com que soro, suor e sangue escorram pelo calcanhar? Arde, né? Mas mamãe já dizia: tudo o que arde cura.
Tu eras o sapato. O soro, o suor e o sangue – que acabaram de escorrer pelo calcanhar – eram minha única reserva de amor. So... (yeah, in English!) a fina pele que nos separava não pode suportar tanto enrosco.
Band-aid, hasta luego!
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Banho de Chuva

Ele me desperta sentimentos i-na-cre-di-ta-vel-men-te ternos. (Caio F. Abreu)

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atualização


-comprei um celular por duzentos reals – com câmera;-ajudei o cara da loja do celular a vender um celular pra um americano – porque supostamente o meu inglês era melhor que o do vendedor – vendedorr porrtenio fail;-o tal do americano era um publicitário fódis que veio pra gravar um comercil muito importante;-fomos no cinema e de novo não conseguimos ingresso – cinemark alto palerrmo pop rico fail;-quase desmaiei no ônibus porque fazia MUITO CALOR, oito e meia da manhã;-a linha D, do subte, estava com atraso de 30 minutos e quase desmaiei no subte;-faz muito, muito calor e as persianas metálicas da firma estão me proporcionando um puta bronzeamente artificial grátis no braço direito – marca de caminhoneira fail;-tou feliz porque chegam dois amigues e um vai ter casa com piscina o fevereiro todo \o/;-um taxista disse que eu tinha um pescoço, uns cabelos e uma cara de sono sexy – latin love taxi drivers;-emagreci quatro quilos \o/;-to com saudade das aulas;-to com saudade de casa;-to com saudade do inverno;-to com saudade do inverno;-to com saudade do inverno;
-tou serelepe =)

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reflexão

se tivesse mais cabelos na cabeça e as unhas dos pés fossem quadradinhas, poderia ser diferente.

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Ervilhas

A questão é que ela nunca soube exatamente o que queria, nunca soube muito bem como é que as pessoas podiam decidir pelo caminho da direita sem conhecer o da esquerda. Acha que decidir é desperdiçar oportunidades. Quando entrou no ônibus foi logo para o fundo, assim não teria de ceder o lugar às velhotas emperiquitadas. Uma vez, indo pra universidade, ela viu uma velha cair. Teme envelhecer e não ter dinheiro para pagar o enfermeiro, o motorista e o médico domiciliar. Sabe que não vai precisar de tanto apoio, já que será uma velhota sexy- safada-e-esperta. Na família dela ninguém tem alzheimer. Morre de medo de alzheimer. Acha que é um desperdício de vida. Prefere morrer. Mas preferir é escolher e o próximo passo depois de escolher é decidir. E decidir, finalmente, é desperdiçar oportunidades. Nesse caso, seria desperdiçar vida. Mas que merda de vida é uma vida sem lembranças? Acha que as pessoas são infelizes porque a comodidade do caminho escolhido conduz à frustração. A melhor época foi a da universidade, quando aquela montanha de oportunidades cintilavam e se exibiam nos murais do corredor feliz. O desespero por um caminho seguro e mapeado nos conduz à mediocridade. Foi incrível quando se deu conta disso. Sentiu uma enorme tristeza, sentada sobre os próprios pés, com os olhos inchados e vazia de tudo. O amor é fundamental, mas a busca desesperada pela felicidade idiotiza o mundo. Tem dó. Perdoa. Decide desprezar as ilusões e seguir o caminho das setas.

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O resumo dos dias

Sair do trabalho com prédio bonito. Tomar o metrô. Passar no shopping. Observar o bairro freud com suas crianças e velhinhos. Chegadinha na fruteira para comprar morangos e cerejas. Cumprimentar o porteiro. Largar as bolsas. Tirar os sapatos. Alongar os dedinhos e escancarar os braços na sacada. Banho. Pijamas. NouvelleVague no radinho. Pasta al pesto (com massa importada al dente), suco de uva maguary. Acho que não tenho mais do que reclamar.

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eu (coração) novo trabalho

Tava devendo esse post pra mim mesma. E vou continuar devendo. Hehe. Vocês, se quiserem, podem ler meus textinhos iniciais da Livra aqui. E aqui, podem assistir aos comerciais que gravamos na nossa festinha de fim de ano. E também, se quiserem, podem votar. Se forem votar, votem em Nubes Mentales, cuja directora fuí Djo. haha. beijos,

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TchuZirouZirouNaine

Dois mil e nove começou com um tapa na cara. Espumante cara bebida em ambiente de paredes que transpiraram por incoerência qualquer. Teve muito trabalho, plano, morar semi-sozinha, criar uma cã louca e conhecer marcas de papel higiênico. Foi ano de aprender uma frase em eslovaco e ficar um mês sem comer carne. Ano de amigas. Noites de amigas-e-conversas-até-vir-o-dia. Ano de cálculos renais, dias de hospital e carnaval com água e gomas do wall-e. Ano de filmes. Ano de sair da província e desembarcar num foco da gripe A, com uma mala vermelha e uma carta de aceitação em mestrado bonito. Ano de ser roubada e ficar angustiada por não ter um lar. Ano de pedir demissão, formatar o computador e desapegar de tudo aquilo que não servia mais – ou melhor, de tudo aquilo que não cabia na mala. Ano de emagrecer e engordar. Ano de amorzinho. Ano de praia no inverno com amigos e dor de garganta. Ano de conhecer a bile, em seu mais verde-ébrio possível e não sentir vergonha de relatar a prisão de ventre aos mais queridos. Ano de pintar o cabelo de cor de rosa e depois se arrepender. Ano de muito trabalho. De freelas. De filmes. Ano de festival de cinema e de prêmios. Ano de dívidas e insônia. Ano de yoga-macumba-missa-cartas-horóscopos-flores-incensos-fumaças. Ano de tragédias. Ano de choros. Ano de mortes. Ano de vida. O sobrinho mais lindo do mundo te estende as mãozinhas. Ano de alegria. Ano de conhecer gente nova. De dividir a vida. Ano de abrir mão da comida da mãe e sentir falta de alfaces. Ano de gente. Ano de solidão. Ano de pintar paredes, comprar livros e entender Aristóteles. Ano de emprego novo e consórcio contemplado. Ano de show não ido e de beijo roubado. Ano de marcas não terminadas e de perguntas pendentes. Ano de portas abertas e feridas extremas. Ano de dizer não. Ano de entender que a escuridão é amiga dos sonhos e que dormir é extremamente necessário. Ano de saudade. Ano três em um. Ano de confusão.

Acabou. Não tem jeito. =)